Depois de levantarmos no sábado, às seis da manhã, tudo corria bem até que: Pititico queria destruir o fio dental como já havia feito outras vezes. Eu logo disse: mamãe te dá um pedacinho. Ah, pronto. Confusão armada. Nós dois sozinhos. Ele começa uma pirraça daquelas que acho que só ele faz (alguém me abraça?). Bate o pé, chora/grita. Eu explico porque não deixo ele com o fio dental e ignoro, já que a birra prossegue.
Dura mais ou menos meia hora. Meia hora de birra intensa. Respiro fundo e o convido pra passear na casa da tia "Keile" (Keila). Ótimo, situação controlada, mudei o foco. Só que não. Passado um tempo ele relembra aquela história do passado não sei porque e retoma de onde parou. Vamos pra casa e começo a preparar o almoço. Converso com ele dizendo que vou fazer carninha, ovinho, tudo o que ele gosta pra ver se acalma. Mas de nada adiantou.
Meu Deus! Pedi socorro. Não sabia mais o que fazer. Eu o abraçava, olhava nos olhos e nada. O coloquei de castigo. "Um minuto sentado aí, eu disse." Não saía lágrima, era só grito e rolar no chão. Depois de um minuto tirei e começou de novo. Eu tava perdendo a paciência, confesso. Minha cabeça doía. Ele queria que eu ficasse olhando ele fazer a birra! Gritei com ele. Liguei pra minha mãe e ela disse que devia ser sono. Sim, eu sabia disso. Eu queria fazê-lo dormir mas ela não aceitava. Por fim, depois de mais de UMA hora desse jeito, fiz uma mamadeira (embora fosse hora do almoço) o peguei no colo, dei a mamadeira e ele dormiu. Acho que mais de cansaço.
Sinceramente? Tive vontade de chorar. Chorei. Difícil esse negócio de educar viu? Depois pensei na quantidade de paciência que tem ter. Quando ele acordou estava um doce.
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