A Lei da palmada assegura que os menores de 18 anos têm o direito de serem "educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante" como formas de correção ou disciplina. A Lei não explica ao certo o que seria o castigo físico nem qual advertência sofrerá a pessoa que desobedecê-la.
Mas é o assunto do momento e as opiniões são muitas.
Mas é o assunto do momento e as opiniões são muitas.
Aqui não quero dizer sobre o que é certo ou errado, é só minha opinião, o que tenho aprendido nestes 2 anos e 5 meses maternando.
Quando criança não me lembro de ter apanhado. Minha mãe diz que bateu uma vez por uma birra que não parava por nada. Lembro que meus irmãos apanharam porque brigavam demais.
Considero que fomos e somos bons filhos. Pensando que ser bom filho é não responder mal, é dar atenção e tal (no meu conceito).
Então quando engravidei pensei que queria que o meu filho fosse mais ou menos assim. Que fosse criado como eu fui. Tá. Difícil. O mundo muda e a maneira de educar, de lidar com certas situações também.
O Pititico às vezes faz birra, pirraça, quer as coisas do jeito dele.
Se eu disser que nunca dei palmada ou gritei com ele é mentira. Mas que me arrependi depois que bati é a pura verdade.
Me arrependi porque vi que era covardia. Pensei que é agressão sim. Quando lhe dei as boas palmadas depois de falar, pedir, implorar, vi que bater dói.
Vi que o grito também pode doer e marcar.
Estou vendo a Lei da palmada como uma tentativa de proteger as crianças de serem agredidas com cintos, cabos de vassoura, socos, chutes etc. Quando eu tinha 13 anos na minha sala de aula havia uma menina que sempre chegava com marcas de cinto, da fivela, aquilo me entristecia. Ficava pensando no que ela tinha feito pra "merecer" aquilo.
Estou vendo a Lei da palmada como uma tentativa de proteger as crianças de serem agredidas com cintos, cabos de vassoura, socos, chutes etc. Quando eu tinha 13 anos na minha sala de aula havia uma menina que sempre chegava com marcas de cinto, da fivela, aquilo me entristecia. Ficava pensando no que ela tinha feito pra "merecer" aquilo.
E são tantas coisa que a gente ouve: uma palmadinha não mata; menino tem que apanhar sim; melhor apanhar em casa que na rua.
Eu pensava que não tinha nada a ver também, mas começei a mudar depois de ter dado no Pititico as palmadas que pensei que ele merecia.
É meio estranho ensinar que não pode cuspir, não pode xingar com um tapa na boca. Será que pra educar tem que bater? É só assim que se aprende?
Não sei o que é certo mas aqui em casa quero que a disciplina funcione diferente. Sem agressões físicas ou verbais.